Out with the old, once more

Ao longo de 2013, por força dos acontecimentos, ia achando que estava a viver o ano horribilis, que nada podia piorar, que era o fim do mundo em cuecas, and so on.

Perdi algo muito importante para mim, vi o que não devia,vivi o que não era suposto, fui julgada por terceiros que sabem aquilo que a outros interessa contar, e acima de tudo, tive de pôr pessoas á prova e perceber, que afinal a vida não era tão cor de rosa como eu a pintava até então, e que o mundo ia  mais além que as minhas quatro paredes. Percebi, por minha conta e risco, que há gente ruim, bem mais descompensada que eu, que assumo aqui, que luto contra uma depressão, mas que no meio de um mundo de sonsos, lá me vou mais ou menos safando.

Ganhei amigos, bons amigos, em que posso confiar, e que nunca, em tempo algum tomaram partidos, que sempre me centraram e acima de tudo nunca me incentivaram a tomar decisões a quente, daquelas que normalmente nos fazem sempre arrepender no minuto seguinte, aprendi a filtrar informação. Deixei para trás quem não merece vir para a frente, e aprendi, o verdadeiro significado de futilidades.
 Sinto que ao longo do ano, cresci, amadureci, e perdi algumas qualidades é um facto, mas ganhei outras. Alguém me disse há dias " não sei o que está a fazer, mas está a resultar, sinto-a mais segura de si", mesmo que por dentro esteja um caco, partida em mil pedaços, é verdade, tenho feito um esforço enorme para me levantar todos os dias, por um sorriso nos lábios, e... inspirar e expirar, por mim e pelo Martim.

Aguardo com calma tudo o que o futuro me tenha reservado.


A todos desejo um Feliz 2014, com entrada em grande com o pé direito

Sandra