Esta semana está a ser particularmente dificil para uns amigos nossos, e nós partilhamos da sua dor. No início da semana a sua princesinha de 2 anos deu uma queda e abriu o sobrolho. Toca de ir para o centro de saúde, dali para o hospital, cirurgia, pensinhos volta para casa. A princesa aguentou-se que nem uma valente, e a mamã ao longe, de coração despedaçado.
Ontem, novo alvoroço, a mesma princesinha, na escola, sem se perceber como cai-lhe uma cozinha daquelas de madeira em cima, nova viagem aqo hospital, desta feita em ambulância do INEM, e a princesinha, novamente, no meio deste reboliço. A mamã, mais uma vez, a aguentar o coração, porque tem de ser forte, pelas duas...
Numa primeira instância, pensamos que foram acidentes (ok embora no 2º eu fique a pensar se em casa prendemos os móveis, como é que numa escola, não o fazem?!), mas a verdade é que depois pensamos sempre que podia ser pior, e vamos mais além... Então e se os conseguissemos proteger a vida toda.
Cada vez que dão um passo, nós estariamos outro á frente para os ajudar no impulso... Seriamos uma espécie de sombra sempre disponível a ampará-los nas quedas.
Pensando bem não sei se queria ser assim, mas gostava sim de ter o poder para que o meu filho nunca se magoasse, nem que fosse por acidente... E se formos a ver, tenho tantos cuidados, e um dia, quando menos esperava, ele abriu a cancela, caiu pelas escadas abaixo e abriu o sobrolho...
Ser mãe, consome-nos, mas não trocava este papel por nenhum do mundo.
Sofia e João, adoro-vos, assim como adoro a vossa princesa, e quero que saibam que mesmo estando mais down. estou convosco e estou disponível para ajudar no que for preciso.
2 comentários:
Estava eu a ler as noticias do mês de Outubro, quando deparei com a surpresa de que em casa se prendem os móveis às paredes,o que me deixou de boca aberta. Pois os únicos móveis que se prendem às paredes são os móveis que não tem apoio no chão,certo? E por esta ordem de idéias vamos começar a prender tudo ao chão e paredes. Cair, levantar,rir, chorar e outras coisas faz parte da aprendizagem das crianças e por muito que se queira não se pode evitar tudo.
Caro(a) Anónimo (a)
Antes de responder ao comentário, quero agradecer a visita e o comentário, não sei se é leitor (a) frequente, mas espero que a troca de ideias não o (a) demova de cá voltar.
O meu post não pretende deixar ninguém de boca aberta, mas, sim alerta, e acima de tudo, deixar os papás confiantes, desconfiando.
"(...) os únicos móveis que se prendem às paredes são os móveis que não tem apoio no chão,certo?" - ERRADO! Existem inúmeros móveis que se podem, e devem prender á parede, ou chão, consoante a sua estrutura, e centro de gravidade, por exemplo, as estantes dos livros, por si só não caiem, mas no caso particular, se uma criança, numa das suas brincadeiras, tentar fazer dela escada, é óbvio o que vai acontecer, certo? Nesse sentido se podemos evitar, porque não?!Não colocamos em causa a sua liberdade de expressão motora, mas sim garantir, acima de tudo a sua segurança. É a nossa função e obrigação enquanto pais, e enquanto educadores. E, se nas nossas casas temos esses cuidados porque temos bom senso, somos inteligentes e acima de tudo, conscientes, nas escolas, o factor segurança não pode NUNCA ser descurado, a imprevisibilidade é uma realidade. É obrigação de quem lá trabalha garantir isso mesmo! (até porque existe legislação que embora não o diga por estas palavras, exige a segurança das crianças).
Felizmente não estive presente, mas falo com conhecimento de causa.
Acidentes podem acontecer, as crianças são imprevisíveis, e por isso, a nossa atenção tem de ser redobrada, e se nós em casa conseguimos, a fazer mil, e uma coisas, com um espaço que está minínimamente preparado, nas escolas, com pessoal que supostamente tem a função única de as vigiar (e só estou a focar-me na questão de segurança), num espaço que á partida, deve estar preparado para elas, não podem, de forma alguma, falhar e voltar a falhar...
Não pretendo aqui alarmar os pais, não conseguimos protegê-los de tudo, nem sempre, nem para sempre, mas não podemos de forma alguma, compactuar com comportamentos que vão sendo remediados, há que agir por forma a evitar males maiores...Diz-me a experiência hoje, que, no caso dos colégios, devemos ir além dos brinquedos bonitos, das paredes pintadas....há factores bem mais importantes...
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