Um Domingo (quase) perfeito

O programa estava feito, mas trocámos os pés pelas mãos e rumámos ao Parque de Santo António na Costa da Caparica. Sempre disse que esta não é uma zona que me agrade particularmente, mas devo reconhecer que neste espaço em particular o trabalho foi excelente. Um parque enorme, girissimo, muito calmo e tranquilo que recebe imensas visitas diárias e que mesmo assim consegue ser calmo e acolhedor.

Esquecemo-nos da bola, só foi o triciclo, mas o Martim lá fez o seu charme e conseguiu que lhe emprestassem uma bola para dar uns toques. PAra irmos almoçar decidimos ir a pé pelo calçadão até ao Restaurante e como já não tinha a bola, serviu-lhe o biberão para ir chutando (imaginação fértil).

Apanhámos um tempo excelente e vimos até pessoas no banho. Andou, correu, pulou e fartou-se de beber água! Via-se que estava contente com a nossa presença! E nós matámos saudades dele...

Á hora da mamã ir para o hospital tivemos a notícia de que a Avó Tona estava cá e por isso acabámos por levá-lo para as imediações do HGO para que ela o pudesse ver e matar saudades , e foi-nos permitido trazer o avô cá abaixo, numa cadeirinha de rodas e foi bom ver o ar de satisfação de avô-neto quando se viram. Internado faz amanhã um mês, o avô notou uma diferença enorme no Martim, está grande, gordinho e mais safado que nunca!! E ele, olhava para o avô e ria-se (achava que o soro preso na cadeira era um balão), fazia gracinhas e até ensaiava uns saltos, estava tontinho, e o seu rosto espalhava felicidade....- Curiosamente passou a noite muito irrequieto. Seria excitação a mais?